Segunda-feira, 31 de Março de 2008
Na segunda-feira dia 25 de Fevereiro de 2008 partimos para mais uma visita de campo! Da parte da manhã deslocámo-nos até a ETAR (estação de tratamento de águas residuais) dos concelhos de São Pedro do Sul e Vouzela, onde estiveram presentes duas engenheiras que nos explicaram todos os processos porque passam as águas, prontificando-se sempre a responder às nossas dúvidas.
A Etar que está responsável, pelo tratamento das águas residuais de S.Pedro do Sul e Vouzela, é constituída por 4 tanques, um filtro e oito depósitos de secagem de resíduos (lamas). Os detritos chegam à Etar de duas formas:
- Por gravidade, provenientes de Vouzela (situada a Norte da Etar
- Por sucção/bombagem, provenientes de S.Pedro do Sul
Os detritos de maiores dimensões ficam retidos nas grelhas assentes em paralelos, enquanto que, os restantes se dirigem para o primeiro tanque de decantação. As lamas decantadas no respectivo tanque são posteriormente transportadas para depósitos de secagem. A parte líquida dos mesmos resíduos dirige-se para os filtros cilíndricos. Os biofilmes/biodiscos presentes nos respectivos filtros faziam o tratamento da água por processos naturais de metabolismo realizados por microrganismos. Estes seres de pequeníssimas dimensões, são vitais para a purificação das águas. As colónias de microrganismos presentes não foram introduzidas, criaram-se espontaneamente nos filtros criando biofilmes eficazes. Numa fase final, os líquidos iam para outro tanque onde eram introduzidos compostos químicos de forma a purificar a água. Daqui a água era lançada para o rio numa zona próxima.
A eficácia do processo é sustentada pelas constantes análises à qualidade da água. Recolhem-se amostras da água lançada par ao rio de mês a mês.
Depois da visita à ETAR seguimos para o Bairro da Ponte, onde se realiza a captação de água do rio. Essa captação é feita por umas manilhas, contendo dentro destas areia e carvão activo não deixando passar os resíduos. São colocadas próximas dos lençóis freáticos captando assim, a água.
Sexta-feira, 14 de Março de 2008
Segunda-feira, 10 de Março de 2008
Apresentamos o cartaz que afixámos em pontos estratégicos da nossa escola, tendo como objectivo, divulgar o nosso trabalho.
Quarta-feira, 5 de Março de 2008
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
Aumento da Temperatura média global : 0,4 ºC por década.
Precipitação ocorre em períodos curtos e em grande volume, em vez de se distribuir ao longo do ano, o que pode originar cheias.
Apesar da chuva, grande parte do país ainda se encontra em seca.
Ondas de calor (1981-1991-2003-2006).
FONTE: Jornal SOL
Em consequência das cheias que têm sido divulgadas na comunicação social, decidimos lançar mais este alerta para reflectirmos um pouco mais nesta, aparentemente irreversível evolução, rumo a um futuro condicionado pelas alterações climáticas. Nos últimos 30 anos, os fenómenos atmosféricos extremos têm ocorrido com mais frequência. Contam os nossos pais e sobretudo os nossos avós que durante o Inverno era habitual ver o Lenteiro do Rio (próximo do Bairro da Ponte) completamente alagado pelos rios Vouga e Sul. Os primeiros meses do ano eram fartos em pluviosidade. Chegava a chover meses seguidos sem grandes interrupções. O Carnaval era quase sempre passado sobre um solo encharcado de água e “em Abril águas mil!”. Hoje em dia tal não acontece, já que o aumento da temperatura aliado à diminuição da precipitação tem causado o aparecimento de Invernos suaves e anos secos.
Muitas são as pessoas que sabem “ler o céu”; prever o estado do tempo; interpretar ventos e nuvens, sons e luzes. Infelizmente as suas conclusões raramente encontram eco nesta sociedade humana, que tem grande dificuldade em ver para lá do horizonte palpável. Passaremos nós a ter Primavera e Outono? Ou a ordem das estações tal qual a conhecemos está a perder significado?, Será que deveria ser alterada e virada de pernas para o ar? (desculpem-nos a associação fácil). E as plantas como irão evoluir face às mudanças que se acumulam? Ou estamos todos enganados e estes problemas apenas existem nas mentes tortuosas de alguns cavalheiros que se auto intitulam “ecologistas”?
Qual a vossa opinião?
Um estudo efectuado por alguns jornalistas sobre a qualidade de vida em Portugal elegeu os melhores municípios para se viver. Uma amostra significativa de municípios foi convidada a participar neste projecto. “Albufeira foi o vencedor do estudo “Os Melhores Municípios para Viver”. São João da Madeira e Coimbra ficaram nos lugares seguintes deste trabalho que avaliou a qualidade de vida dos Concelhos portugueses.O trabalho de avaliação assentou em dois planos:
· Indicadores objectivos (as reais condições de vida e infra-estruturas disponibilizadas por cada município)
· Indicadores subjectivos (a forma como as populações avaliam essas mesmas condições)
Os concelhos foram assim avaliados em 10 domínios: Ambiente; urbanismo e habitação; acessibilidades e transportes; ensino e formação; economia e emprego; saúde; cultura e lazer; turismo; felicidade; diversidade e tolerância.
Uma vez que os dados relativos ao nosso concelho não foram devidamente avaliados ou então não foram divulgados, gostaríamos que partilhassem connosco a vossa opinião, tendo por critério os mesmos domínios. Cabe-nos a nós avaliar os indicadores objectivos. A vossa opinião vai ajudar a determinar os subjectivos. Vamos avaliar a qualidade de vida do vosso município!